Saturday, April 22, 2006

A máquina

Mais uns minutos de sexo industrial. Sexo industrial dá jeito. É como se de uma linha de montagem se tratasse.

Começa por tocar ali. Volta, meia volta, gira, toca. Mais a baixo. Mexe. Lambe. E já está.

Agora ela.

Sexo industrial pela manhã, sexo industrial à hora marcada, orgasmo quando toca a campaínha.

Fábrica de químicos.

Fábrica de fluidos.

Fábrica de desejos satisfeitos.

Tudo está previsto no computador que manobra as mãos, as pernas e as línguas. Uma tecla que se pressiona e começa a manufactura.

Mas não sabe a caseiro. Não sabe.

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